PESQUISA DO DIEESE MOSTRA O RETRATO DA MULHER BRASILEIRA
Nara Viviane Graeff
Observando as informações do 1º Anuário das Mulheres Brasileiras, construído pelo DIEESE em parceria com a Secretaria Especial das Mulheres concluímos que as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho é muito grande. Os dados mostram que, embora as mulheres realizem os mesmos trabalhos dos homens recebem bem menos.
De acordo com os estudos do DIEESE, as mulheres estudam, na média, um ano a mais que os homens. Entretanto, recebem salários que representam só 56% do que ganham os trabalhadores do sexo masculino. Elas também representam 58,7% dos indigentes do país. São ainda os 53,7% dos pobres. Toda essa diferença econômica ainda acarreta uma diferença mais grave: a da violência.
Segundo o anuário do Dieese, 43,1% das mulheres foram vítimas de agressões dentro de sua própria casa. Entre os homens, esse percentual é de 12,3%. “A violência devia ser zero para ambos os sexos, mas as agressões contra mulheres são mais graves e frequentes”.
É comum escutarmos falas do tipo : “Mulher que está em casa não faz nada”. Os autores desta frase desconhecem o trabalho de uma dona de casa, como por exemplo, a limpeza da casa, o cuidado com os filhos, a alimentação, etc. E isso demonstra a desvalorização das mulheres, pois é na maioria muitas mulheres que estão em casa.
E a maioria das mulheres ocupadas 44 horas semanais no trabalho formal, segundo a pesquisa do DIEESE, tem uma jornada diária de mais 22 horas de trabalho semanal em casa. Ao chegar em casa realizam os trabalhos domésticos. Então a mulher que está em casa, sem trabalho, sofre preconceito, e a que trabalha, realiza duas jornadas de trabalho.
A questão principal que devemos perseguir, segundo a vereadora, é a redução das diferenças entre homens e mulheres e isso tenderá a reduzir a violência contra a mulher.
Nara Viviane Graeff
Observando as informações do 1º Anuário das Mulheres Brasileiras, construído pelo DIEESE em parceria com a Secretaria Especial das Mulheres concluímos que as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho é muito grande. Os dados mostram que, embora as mulheres realizem os mesmos trabalhos dos homens recebem bem menos.
De acordo com os estudos do DIEESE, as mulheres estudam, na média, um ano a mais que os homens. Entretanto, recebem salários que representam só 56% do que ganham os trabalhadores do sexo masculino. Elas também representam 58,7% dos indigentes do país. São ainda os 53,7% dos pobres. Toda essa diferença econômica ainda acarreta uma diferença mais grave: a da violência.
Segundo o anuário do Dieese, 43,1% das mulheres foram vítimas de agressões dentro de sua própria casa. Entre os homens, esse percentual é de 12,3%. “A violência devia ser zero para ambos os sexos, mas as agressões contra mulheres são mais graves e frequentes”.
É comum escutarmos falas do tipo : “Mulher que está em casa não faz nada”. Os autores desta frase desconhecem o trabalho de uma dona de casa, como por exemplo, a limpeza da casa, o cuidado com os filhos, a alimentação, etc. E isso demonstra a desvalorização das mulheres, pois é na maioria muitas mulheres que estão em casa.
E a maioria das mulheres ocupadas 44 horas semanais no trabalho formal, segundo a pesquisa do DIEESE, tem uma jornada diária de mais 22 horas de trabalho semanal em casa. Ao chegar em casa realizam os trabalhos domésticos. Então a mulher que está em casa, sem trabalho, sofre preconceito, e a que trabalha, realiza duas jornadas de trabalho.
A questão principal que devemos perseguir, segundo a vereadora, é a redução das diferenças entre homens e mulheres e isso tenderá a reduzir a violência contra a mulher.
Quem fará essa caminhada na conquista da igualdade, com certeza serão as próprias mulheres. E paralelo a isso estão se desenvolvendo políticas públicas da Secretaria Nacional e Estadual das Mulheres na luta por espaços no mercado de trabalho, na política e principalmente na construção da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres.
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